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Ver também: Salzburgo
Viena continua charmosa. Li em alguns sites que ela agora era cool, descolada. Sim, há Vienas para todos os gostos e, ainda bem, para o meu gosto também. Cafés, postais com a bela Sissi e pinturas do Klimt; Strauss tocando nas igrejas. Queria ver a Viena tradicional e tudo que a história da cidade pudesse contar. Ficamos no Euro Stars Hotel. Uma opção excelente e muito barato (a mochileira está ficando exigente, mas, acreditem, foi preço de hostel). A estação de metrô fica a uns 10 minutos, mas vale a pena andar um pouquinho. Quanto ao transporte, são os bondinhos e o metrô os principais meios. Preferimos comprar o ticket diário do metrô, pois as rotas dos bondinhos são complicadas de entender. Música Leia um pouquinho sobre Mozart, Strauss e sobre música clássica antes de ir. Ajuda a entender a magia do lugar. Eu não sei muito, mas desde pequena ouço composições de Mozart e coisas sobre a história da música clássica, pois meu pai é apaixonado por ela. Confesso que só conheço as obras mais famosas, mas quando ouço qualquer composição de Mozart posso dizer que é dele, pois tem um traço único de compor... Vem do céu. Ah! Olha que engraçado. Estou escrevendo esse post e meu pai liga o som da sala. Desliguei o ventilador para ouvir o que era e adivinhe?!? Mozart! Só ele (meu pai) mesmo... Vamos ao que interessa Antes de entrar no castelo passeamos pelo jardim (foto). Prepare-se para andar e subir uma pequena colina. Comprei uma água que tinha ouro dentro (possivelmente, pois paguei cerca de 4 euros por ela). Subimos até a parte mais alta do. De lá tem-se uma vista belíssima do castelo e dos contornos do jardim.
Na região estão os principais cafés, lojas de souvenirs e de conhecidas marcas. Tive a sensação de que estava no final do século 19, mas havia alguma coisa errada! Em meio aos prédios antigos e vendedores de óperas trajados a rigor (sim, eles estão por toda parte em Viena), estavam ali também coisas modernas: telefones públicos, lojas de grife e um M de MC Donald's bem grande. Mas isso não basta para apagar o charme dessa região de Viena. No largo Hoher Markt, abaixo e ainda próximo à Catedral de Santo Estevão está o Anker (foto), o relógio mais famoso de Viena. Ele fica em um passadiço e apresenta duas janelinhas por onde passam imagens de importantes religiosos da Áustria. Vá até a sorveteria que fica quase em frente ao relógio. Escolha o sabor do "bombom de chocolate do Mozart". Nhami!
Chegou a hora de ir para uma das mais famosas regiões de Viena: o Ring (estação de metrô Volkstheater - linhas U2 liás e U3 laranja). O Ringstrasse (em alemão) foi construído pelo imperador Francisco José e trata-se de uma avenida que circunda o centro, prédios e monumentos importantes que fazem parte da história da cidade. Começamos pelo Parlamento e passamos pelo Rathaus (prefeitura de Viena), palácio Hofburg, Viena Ópera House e Kunsthistorisches Museum. No museu visitamos obras de arte acumuladas durante os séculos de dinastia Habsburg. Acho que mais interessante seria visitar o palácio Hofburg. É um comlplexo de aposentos imperiais com visita para a escola de equitação (os Habsburg criaram padrões mundiais de adestramento de cavalos que são usados até hoje), além de capelas e visita aos aposentos onde estão as jóias da coroa.
Não perca os concertos! Os vendedores estão por toda parte vestidos com trajes típicos. Escolhi uma apresentação que, segundo o vendedor, tinha uma ária da Ópera "A Flaura mágica", de Mozart. Quando cheguei ao local vi que seria uma outra apresentação. Pedi meu dinheiro de volta, foi um pouco desgastante, mas resolvemos ficar depois que o gerente nos deu um lugar melhor na sala e, acreditem ou não, uma taça de champagne (enviei um e-mail relatando o fato para a organização, mas nunca obtive resposta). Enfim, cuidado ao comprar. Mesmo assim gostei da apresentação: era um grupo vestido com roupas do século 18, imagine, até com perucas brancas! E tinha uma soprano lindíssima com uma voz empolgante. No último dia fomos ao Prédio da ONU (Estação Kaisermühlen Vienna International Centre-VIC. Linha U1 - Vermelha). Me senti a própria embaixadora (não embaixatriz!). As visitas são guiadas. Pudemos conhecer algumas salas do prédio e a história da organização. O guia fez alguns comentários sobre temas como Irã, o caso da invasão americana no Iraque e até sobre a possibilidade e necessidade de países como o Brasil fazerem parte do Conselho de Segurança. Acesse http://www.unvienna.org/unov/en/vic.html e confira os horários de visita. A entrada é franca.
Volte para a linha vermelha (U1 do metrô) e desça na estação Taubstummengasse. Ande uns 10 minutos até chegar à entrada dos Jardins do Belvedere. Fomos apenas aos jardins, mas existe a possibilidade de entrar no palácio Belvedere que guarda coleções de arte e pintura - essas coleções estão em vários cartões postais da cidade. As mais conhecidas são as do pintor Gustav klimt, que descobri ser um dos pintores mais famosos do país.
A última parada foi macabra, rs. Brincadeira. Fomos ao Cemitério Central de Viena (Wiener Zentralfriedhof) onde estão as sepulturas de Mozart (foto), Beethoven e Johannes Brahms. Para chegar lá pegue o Metrô U3-laranja e desça na estação Simmering. Depois pegue o bonde 71 - confirme com o motorista antes de embarcar. Existe mais de um bonde que leva ao cemitério. O túmulo de Mozart é apenas um monumento, pois não sabe-se ao certo onde ele foi enterrado. Historiadores dizem que ele foi sepultado com outras dúzias de cadáveres, como indigente. Viena foi uma das cidades européias de que mais gostei. Estava ansiosa "por mim" (e pelo meu pai) para encontar a capital austríaca de que ouço falar desde menina. Era um mundo tão distante para mim. Foi excitante escutar música clássica nas ruas... Esse som parecia pertencer à atmosfera que nos circundava. Como oxigênio que faz falta e faz bem; para a alma. Mais fotos:
Comente sobre esse post clicando aqui. Obrigada! Algumas informações retiradas do site http://www.aboutvienna.org/
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